A ideia de modernizar a prefeitura, levando até ela todas as possibilidades que a tecnologia oferece, fez o município de Jaguariaíva, localizado no Paraná, tomar uma importante decisão ainda no fim de 2018. Pensando em facilitar o trabalho no departamento de Contabilidade, garantindo uma série de novos benefícios aos servidores, os gestores da entidade compraram a ideia da migração dos sistemas e decidiram trocar a versão desktop pela em Nuvem da Betha.
Conforme o secretário de Finanças do município, Carlos Gomez, todo esforço valeu a pena. “No início tivemos algumas dificuldades, que entendemos ser comuns no processo, mas hoje percebemos como a mudança foi benéfica. Os recursos cloud são muito bons, simplificam o nosso dia, tornam a entrada de dados mais fácil. Os servidores estão bastante satisfeitos”, enfatiza.
A migração iniciou em dezembro de 2018 com as soluções de Contabilidade e Compras. Em janeiro as rotinas passaram a ser feitas efetivamente nos novos ambientes. Hoje, passados alguns meses, a prefeitura conta com outros módulos em Nuvem, como o Contratos, Obras, Planejamento, Tesouraria, Convênio e Prestação de Contas.
De acordo com o gerente geral de Operações e Desenvolvimento da Publis Informática e Sistemas, revenda da Betha que atende o município, Donizete Pasczuk, a migração também serviu para rever a base de dados de todos os servidores. “Alguns erros históricos de cadastro foram corrigidos. E com isso o trabalho foi otimizado, as prestações de contas passaram a ser feitas em um tempo muito menor, a escrituração contábil foi facilitada. Enfim, depois do período de adaptação, os benefícios vêm sendo colhidos diariamente”, explana.
De acordo com a secretária de Planejamento de Jaguariaíva, Nara Bueno, algumas configurações precisaram ser feitas para atender as exigências do Tribunal de Contas do Paraná. “Nosso Estado tem exigências legais muito específicas e detalhadas, por isso tudo precisou ser adaptado. Nos momentos que mais necessitamos, uma equipe da Betha se deslocou de Criciúma e veio nos auxiliar. Também tivemos suporte praticamente em tempo integral da revenda, para que o resultado fosse positivo. Todo mundo vestiu a camisa do projeto, trabalhou para que desse certo. Às vezes ainda surgem questionamentos, porque o sistema é novo, mas não tenho dúvidas de que este movimento beneficiou todos os envolvidos”, pontua Nara.
“Nossa ideia é fazer as prestações de contas serem tão simples como o cadastro de um empenho”
O especialista de Produto da Vertical Contábil da Betha, Allan Jonson Piccini, conta que a migração na prefeitura vai ao encontro do processo de implantação cloud em todo Paraná. “Jaguariaíva foi o primeiro município do Estado a prestar contas com as nossas soluções em Nuvem, estando com as obrigações legais em dia e tendo a certidão junto ao Tribunal. Isso comprova que nossas soluções estão aptas e atendem a qualquer instituição, independente da região ou porte”, diz ele, ao lembrar: “também é importante destacar que toda essa customização foi realizada paralela ao trabalho realizado na entidade, ou seja, de forma alguma a adequação causou algum impacto às rotinas da prefeitura”.
Para o também especialista de Produto da área de Migração da Betha, Diordgenes Trombim, este é um marco histórico na evolução da linha cloud, uma vez que o SIM-AM é uma das prestações de contas mais complexas na esfera estadual, já que exige a geração de aproximadamente 200 arquivos nas áreas de contabilidade, contratos e arrecadação. “E este resultado positivo é fruto de um trabalho muito bem planejado e realizado pela equipe da nossa parceira Publis, pelos servidores do município e pela equipe da Betha. Comprova aquilo que acreditamos: que novas tecnologias, ferramentas e conceitos, quando aplicados aos sistemas, realmente fazem a diferença na rotina da administração”, pontua.
Ainda conforme Diordgenes, a ideia é fazer com que as prestações de contas municipais sejam tão simples como o cadastro de um empenho, por exemplo. “O sistema pode ser o mais fácil para uso, intuitivo, ter as telas mais bonitas, mas se não permitir que as contas sejam prestadas aos órgãos fiscalizadores, ele não cumpre o seu principal objetivo. Este é só o começo, continuaremos trabalhando forte para que a sintonia entre todos os itens e necessidades seja aprimorada”, conclui o especialista.
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