Desde o mês de março a prefeitura de São José (município localizado no litoral catarinense) vem colocando em prática uma série de medidas de enfrentamento contra o coronavírus. O intuito, desde o início, era otimizar a rotina dos cidadãos que precisavam dos serviços prestados pela prefeitura, fazendo com que a necessidade de deslocamento em meio à pandemia também diminuísse. Foi assim que surgiu a ideia de disponibilizar eletronicamente grande parte dos processos realizados pela Secretaria da Receita do município.
Conforme o secretário, João Paulo Mosena, as providências foram tomadas a fim de de diminuir a presença física dos cidadãos na entidade. “As rotinas foram mudadas frente à nova realidade. Assim que a situação ficou mais crítica, em meados de março, liberamos o módulo de Nota Fiscal Avulsa, do sistema Livro Eletrônico, da Betha. Assim os autônomos podem emitir o documento digitalmente”, enfatiza Mosena.
Desde que a medida foi tomada, centenas de profissionais liberais passaram a utilizar a nova funcionalidade. Conforme o analista de suporte e implantação da filial Palhoça da Betha, Hícaro Laroca, após a liberação houve uma corrida contra o tempo. “Adaptamos o manual do contribuinte ao município de São José e a prefeitura divulgou a novidade nos seus canais de comunicação. Desde então, quase 300 autônomos fizeram a solicitação de acesso ao sistema, totalizando, somente no mês de abril, cerca de 500 notas emitidas online”, comenta.
Com a emissão do documento realizada em casa, o contribuinte não fica mais submetido ao horário de funcionamento da prefeitura. “Conseguimos mapear e eles vêm acessando o sistema em feriados, fins de semana, coisa que não era possível antes. Os profissionais tiram a guia e já recolhem o imposto. Rápido e prático”, diz, ao complementar: “No mês passado as notas avulsas emitidas giraram na casa de R$ 1,2 milhão. Um bom resultado, considerando tudo o que estamos vivendo. Essa possibilidade facilitou muito o trabalho dos autônomos, auxiliando também na questão do isolamento social”, enfatiza Hícaro.
Antes à pandemia, a emissão do documento era realizada presencialmente no Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC). Agora podem ser liberadas até 10 notas mensalmente por CPF. O secretário da Receita aponta que o resultado da mudança foi tão satisfatório que tudo continuará assim. “Manteremos eletrônico. Não só essa, mas outras rotinas que também foram alteradas nesse momento. Notamos a redução significativa do atendimento presencial, aumentando a capacidade de atendimento remoto e a otimização do tempo do servidor, que pode utilizá-lo nas tarefas mais estratégicas do departamento”, comenta Mosena.
A emissão das notas fiscais avulsas é realizada por meio da solução Livro Eletrônico, da Betha. O sistema tem por objetivo aumentar a arrecadação e a fiscalização do município, proporcionando aos empresários, autônomos e contadores a inserção e manutenção dos documentos fiscais, assim como a fiscalização e a gestão municipal por meio do gerenciamento das informações inseridas pelo contribuinte. Para saber mais sobre o sistema acesse o Livro Eletrônico ou, ainda, entre em contato com o canal de venda que atende o seu município.
