Quem ainda não conhece, pode se assustar com o termo, afinal, machine learning em tradução livre quer dizer “o aprendizado das máquinas”. Porém, longe dos filmes de ficção científica, a tecnologia que permite que o machine learning aconteça é essencial para o avanço de soluções automatizadas que visam suprir a alta demanda do setor público e privado com muito mais agilidade e eficácia.
Aos poucos, a transformação digital tem marcado presença nos projetos e administrações públicas a fim de tornar os processos mais ágeis, transparentes e desburocratizados. A Lei do Governo Digital é um reflexo de como a tecnologia tem contribuído para que essa evolução seja altamente positiva tanto para a gestão como para a população em geral.
Neste artigo, você vai entender o que é machine learning de fato e como essa tecnologia pode ser utilizada no setor público na prática. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas.
O que é machine learning?
Por definição, machine learning é o termo utilizado para nomear a área de inteligência artificial responsável por desenvolver algoritmos capazes de ensinar uma máquina a desempenhar tarefas de forma automática.
Com machine learning é possível identificar e reproduzir padrões de um grande volume de dados para compor um modelo de aprendizado. O que isso quer dizer na prática? Que a partir da tecnologia e da observação de dados, as máquinas se tornam capazes de reproduzir exemplos, experiências diretas ou por instrução sem a necessidade de novas programações.
A ideia central dessa tecnologia é que, uma vez que a máquina aprende, é possível delegar a ela tarefas simples, complexas ou dinâmicas e ganhar mais previsibilidade sobre os resultados esperados de maneira inteligente.
Na prática, isso quer dizer que, com o uso correto do machine learning na administração pública, é esperado que seja possível analisar um grande volume de dados com muito mais agilidade, mesmo que a complexidade seja elevada.
A consequência disso são resultados mais precisos e praticamente em tempo real, contribuindo para tomadas de decisão mais certeiras, diminuindo as intervenções humanas e os riscos de falhas de interpretação. Em outras palavras, o machine learning oferece uma análise de dados muito mais rápida e precisa, tornando-se um investimento altamente qualificado.
Como aplicar machine learning na administração pública?
Quando aplicada no setor público, a tecnologia em machine learning pode ser uma grande aliada para os gestores que buscam desburocratizar o atendimento, otimizar os processos e proporcionar mais transparência em seu governo.
A linha Educação da Betha Sistemas, por exemplo, utiliza a combinação do machine learning com outras tecnologias, como internet das coisas, reconhecimento facial e de voz e inteligência artificial. Dessa forma, permite que a gerência administrativa e pedagógica das escolas, como também o desempenho dos estudantes, tenham mais flexibilidade e agilidade nos processos, monitorando desde a alimentação dos alunos até a relação entre pais e professores.
Na prática, em um cenário como esse, a tecnologia Machine Learning facilita as tomadas de decisão de forma didática e ágil, já que com ela é possível fazer análises de risco de evasão e reprovação, além de emitir relatórios e gráficos que facilitam a tomada de decisões importantes relacionadas ao ensino público.
“Com a implantação das soluções do Sistema Educação da Betha, os servidores passaram a ter muito mais controle, já que o sistema integrou e centralizou as informações que antes ficavam dispersas. Agora os servidores têm uma visão única de todo o cenário, podendo atuar e identificar situações específicas”, afirma Diego Fernandes Buz, Analista de suporte responsável pela implementação do Sistema Educação no município de Feliz (RS). Leia o case completo.
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Outra aplicação prática que o machine learning pode contribuir para a gestão pública dentro do setor escolar é a facilidade em centralizar as informações para o acesso da secretaria de educação, diretores e professores. Com um sistema como esse, as informações da educação municipal podem acompanhar os dados de cada aluno, tudo em um só lugar.
Com o objetivo de melhorar os índices de evasão e reprovação nas escolas, a Betha fez um teste piloto com a linha de Soluções Educação que utiliza Machine Learning, no município de Bombinhas (SC).
Segundo o especialista de produto Daniel Domagalski, foi necessário registrar ao menos mil matrículas dos anos letivos anteriores com no mínimo 2% de evasão ou reprovação. “A partir do momento em que o recurso é ativado, novas análises são feitas quinzenalmente. Assim é possível acompanhar a evolução dos dados, entregando números cada vez mais precisos aos professores e gestores”.
Essa conduta foi importante para que o algoritmo pudesse estudar os dados dos alunos matriculados nos anos anteriores, aprender sobre eles e detectar as ameaças.
Com os testes finalizados, o resultado final apontou precisão de 92% de acerto nos casos de evasão e de 85% nos casos de reprovação ao final do primeiro período avaliativo.
É importante destacar que, pelo fato dos robôs serem alimentados por dados, é fundamental que sejam atualizados com informações verdadeiras, isso irá tornar os resultados mais exatos, possibilitando que novas ações para reverter a situação possam ser tomadas de maneira antecipada. Leia o case completo.
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