Smart city: como a tecnologia está transformando cidades inteligentes

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A transformação digital tem influenciado diferentes setores e impactado diretamente a vida da sociedade. O avanço da tecnologia é um importante fator que possibilita o surgimento de smart cities ao redor do mundo e proporciona inúmeros benefícios para pessoas físicas e também para o setor público e empresas de todos os portes. 

Embora o conceito de smart city tenha sido firmado na década de 80 com ligação às ideias do Novo Urbanismo e à era Pós-Digital, atualmente o termo tem ganhado bastante destaque e provando cada vez mais que a evolução tecnológica pode ser um grande fator de desenvolvimento para os setores público e privado.

Quer saber mais o que são cidades inteligentes e como elas podem transformar a qualidade de vida dos cidadãos? Continue a leitura e conheça as principais características desse formato de cidade e os principais exemplos no Brasil e no mundo.

O que é smart city?

Em uma smart city, a inteligência coletiva dos cidadãos, das empresas e do governo é o centro da estruturação tecnológica do município, partindo da utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação. Em outras palavras, são cidades que buscam solucionar problemas urbanos por meio de tecnologias que atuam com rapidez, eficiência e acessibilidade em benefício à população.

Outro conceito bastante difundido sobre as cidades inteligentes foi definido pela União Européia, que diz que: “Smart Cities são sistemas e pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.”

Para que uma cidade seja considerada uma smart city, é necessário que os indicadores que medem os níveis de inteligência estejam alinhados. Segundo o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, são 10 dimensões que fazem parte desta avaliação, sendo eles: planejamento urbano, governança, capital humano, administração pública, conexões internacionais, tecnologia, coesão social, meio ambiente e economia.

Se você pensa que o conceito é só mais um termo futurista, saiba que a pauta tem ganhado espaço em discussões globais que envolvem soluções no desenvolvimento sustentável e econômico, já que o avanço das cidades inteligentes cresce em paralelo com o mercado de soluções tecnológicas do mundo todo.

Quais são os benefícios de uma cidade inteligente?

Os desafios em uma gestão pública são inúmeros, desde a melhoria no atendimento das demandas da população até manter os índices ambientais positivos. Com o suporte da tecnologia, é possível ter mais eficiência em todas as esferas da gestão e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

As principais vantagens que uma smart city pode agregar estão na capacidade de: 

  • otimizar recursos; 
  • integrar as fontes de informação tanto da rede pública como da rede privada;
  • minimizar os impactos ambientais;
  • e tornar as tomadas de decisão mais humanas e estratégicas, já que a acessibilidade aos dados e necessidades do município é um ganho que reflete em todas as camadas da administração pública.

Além disso, uma cidade inteligente se torna muito mais atrativa para novos negócios e investidores, o que irá contribuir com o avanço econômico da região. Outro benefício diretamente ligado à adesão da tecnologia é a facilidade de monitoramento em tempo real, que garante maior segurança e agilidade em situações emergenciais.

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10 passos para transformar a cidade em uma smart city

Com base no livro Smart cities: transformação digital de cidades, a transformação de uma cidade inteligente pode ser apoiada por 10 passos, que podem ser resumidos em:

1. Ter uma visão ampla que considere as características particulares, históricas e identidade da cidade.

2. Definir um plano de longo prazo, independentemente das futuras gestões, que assegure a continuidade do projeto de smart city.

3. A liderança do projeto deve ser feita pela administração pública municipal, tendo como  líder o prefeito do município.

4. Estimular a participação do cidadão no projeto da smart city, já que o principal objetivo é ter uma cidade feita de pessoas para pessoas.

5. Trabalhar em um marco legal mais favorável.

6. Considerar a participação do setor privado, tendo como apoio os conhecimentos, recursos e habilidades para a construção de negócios sustentáveis e, principalmente, para acelerar o desenvolvimento do projeto.

7. A base de uma cidade inteligente é apostar na horizontalização dos serviços, permitindo que a cidade possa contar, de fato, com a inteligência da tecnologia.

8. Documentar o modelo tecnológico em uma plataforma aberta, padrão e interoperável. Isso garantirá que haja maior escalabilidade com menor custo e mais flexibilidade na evolução do projeto. Dessa forma, é possível também evitar dependência de fornecedores ou de estruturas técnicas.

9. Disponibilizar condições que garantam transparência, monitoramento e controle que contribuam para o desenvolvimento de novos serviços a partir de empresas e cidadãos.

10. Prever ações integradas com o uso de tecnologia para solucionar problemas históricos, como a segurança, educação, saúde, desigualdade social, saneamento e habitação, além de demandas mais recentes, como transformação econômica, mobilidade e sustentabilidade. 

Exemplos de smart cities ao redor do mundo

Veja a seguir, algumas iniciativas de cidades inteligentes ao redor do mundo:

Dubai

A cidade dos Emirados Árabes Unidos, além de investir na digitalização total dos serviços públicos, possui um preciso sistema de monitoramento que utiliza inteligência artificial para controlar o tráfego local, utilizado principalmente por motoristas de ônibus. A iniciativa foi considerada fundamental para a redução de acidentes causados por fadiga na cidade.

Londres

Os postes da cidade são equipados com sensores que melhoram a iluminação das ruas e o sinal de internet sem fio. Além disso, os londrinos contam com sensores capazes de monitorar a qualidade do ar e com pontos estratégicos para o carregamento de veículos elétricos, oferecendo ainda mais qualidade de vida à população. 

Barcelona

A cidade espanhola conta com um amplo monitoramento de tráfego, da qualidade do ar, das atividades de pedestres e, até mesmo, de ruído a partir dos postes das ruas. Outra iniciativa que a caracteriza uma smart city é a presença de caixas inteligentes preparadas para aspirar e sugar resíduos subterrâneos, o que reduz consideravelmente odores desagradáveis e diminuem a quantidade de viagens que os caminhões de coleta realizam durante o dia. 

As smart cities estão ganhando cada vez mais incentivo e investimentos, tornando a transformação digital um importante marco para o desenvolvimento das cidades. Além de projetos destinados às cidades inteligentes, existem inúmeras ações que podem fazer parte da modernização do terceiro setor. Para saber mais, leia o artigo sobre transformação digital para uma gestão pública inovadora

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Sobre o autor
Betha
A Betha Sistemas é especialista no desenvolvimento de soluções de tecnologia para a gestão pública. Conta com um portfólio de mais de 47 sistemas e seis aplicativos mobile, que tornam as atividades dos gestores e servidores públicos mais eficientes. Para oferecer ao mercado os melhores produtos, a Betha utiliza tecnologia cloud, machine learning, big data, internet das coisas, inteligência artificial e reconhecimento de voz e facial. Possui 36 anos de história, 600 colaboradores diretos, matriz em Criciúma/SC, sete filiais, 22 revendas parceiras, mais de 3 mil clientes, mais de 1,4 milhão de usuários e está presente em 22 estados brasileiros. Para saber mais, acesse a página oficial da empresa: https://www.betha.com.br/.

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